Biocarvão, um fertilizante capaz de enriquecer o solo e fazer crescer até 144% mais alimentos.
Segundo a FAO, Organização das Nações Unidas Para a Agricultura e a Alimentação, até o ano de 2050, a humanidade terá cerca de 9 bilhões de habitantes, o que aumentará a demanda por alimentos neste século XXI. Além do aumento da população mundial, a melhora no nível de renda das pessoas também será um fator preponderante nessa crescente demanda.
Em nível da elevação de renda, a população buscará alimentos com mais qualidade e mais sofisticados, porém, viáveis economicamente e provenientes de um ciclo de produção sustentável. Essas questões interferem diretamente no futuro do agronegócio e da consequente produção de alimentos em todo o mundo.
Pensando nisso uma pequena empresa apelidada de “re: char” desenvolveu uma tecnologia indígena que não só irá ajudar os pequenos agricultores a produzir mais alimentos, mas também ajudar a lidar com alguns reais tribulações. A nova prática de alta tecnologia faz uso do biocarvão, feito utilizando uma prática aquecimento extremo chamado de “pirólise”, para crescer até 144% mais alimentos.
Biocarvão é um material sólido obtido a partir da carbonização de biomassa. O biocarvão pode ser adicionado ao solo com a intenção de melhorar as funções do solo e reduzir as emissões de biomassa que poderiam naturalmente aumentar os gases do efeito estufa. Biocarvão também tem valor de sequestro de carbono apreciável. Estas propriedades são mensuráveis e verificáveis em um esquema de caracterização, ou em uma emissão de protocolo de compensação de carbono.
Esta prática tem 2.000 anos de idade, converte resíduos agrícolas em um potenciador do solo que pode conter carbono, aumentar a segurança alimentar e desencorajar o desmatamento. O processo cria um carvão vegetal refinado, altamente poroso que ajuda a reter os nutrientes dos solos e da água.
por: BioRetrô