A empresa italiana Favini desenvolveu um tipo de papel que utiliza material obtido de frutas e outros materiais orgânicos.

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Por falta de matéria prima, uma das causas prováveis que tenham levado a empresa italiana Favini a fabricar um novo tipo de papel, a empresa levou cerca de 18 meses no desenvolvimento de um produto que não usa somente os recursos das matas em sua composição, e então foi inventado o Crush, um papel que além de utilizar a polpa das árvores insumo que é economizado em cerca de 15% em sua manufatura, o Crush papel é feito com materiais orgânicos obtidos a partir de milho, laranja, oliva, kiwi, amêndoa, avelã e grãos de café, cuja reposição é menos complicada que os processos de reflorestamento.

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A fórmula do Crush também inclui resíduos por consumo reciclado, que responde por 30% do composto final. Com uma farta variedade de cores, ele pode ser usado tanto em livros e brochuras como em embalagens.

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O consumo do papel no Brasil gira em torno de 6 milhões de toneladas por ano, a disponibilidade de aparas de papel para a utilização de matéria prima secundária nas indústria, é grande. A maior parte do papel destinado à reciclagem, cerca de 86%, é gerado por atividades comerciais e industriais. As regiões Sul e Sudeste, onde concentram as principais indústrias do país, as taxas de recuperação são altas, em torno de 64% e 44%, respectivamente, e as demais regiões, de 16%. Seu tempo de decomposição é de 3 a 5 meses.

por: BioRetrô