Fabricado com seda esse chip promete ser o início da solução para o fim de resíduos eletrônicos, onde eles simplesmente serão dissolvidos na água.

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Pesquisadores da Universidade de Illinois imaginam um futuro onde os telefones celulares, tablets e outros equipamentos eletrônicos serão capazes de se dissolver na água, livrando-nos do problema do lixo eletrônico.

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Segundo os cientistas, esse programa é criar tecnologia transitória que pode se dissolver no final da sua vida útil, economizando espaço em aterros e reduzir o desperdício.

“Você não precisa de seu telefone celular para durar 25 ou 50 anos”, disse John Rogers, professor de Ciência e Engenharia de Materiais da universidade disse à AP. “Ninguém quer mantê-lo por muito tempo de qualquer maneira.”

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É verdade, mas ninguém quer metais pesados ​​e outros tipos de resíduos perigosos que entram em nossas solos ou águas subterrâneas também. A quantidade de lixo eletrônico produzida no Brasil, para se ter uma ideia, considerando-se os eletrônicos de grande e pequeno porte, deverá chegar a 918 mil toneladas em 2013, revela estudo encomendado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).  Se não for descartado corretamente, esse resíduo pode contaminar solo e lençóis freáticos, pois traz mais de 60 tipos diferentes de substâncias. Muitas delas são tóxicas e portanto, nocivas à saúde das pessoas.

 por: BioRetrô