Londres quer ser lembrada como a cidade mais verde da história, veja o porquê disso.

Londres é a capital da preocupação com a natureza nesses últimos meses.  Implantou diversas medidas ambientais que vão desde o transporte público coletivo para a ida aos estádios, até a contagem das emissões de carbono durante os jogos.

Com visão nos benefícios futuros para a capital inglesa, a organização do evento  aprimorou a infra-estrutura urbana e também implantou soluções permanentes para a vida urbana da cidade.

Um dos acordos entre a agência ambiental e a Olympics Delivery Authority (ODA, uma das duas agências que organiza os Jogos de Londres) foi destinado à limpeza geral da região.

Primeiro, o lixo foi retirado manualmente. Depois, um equipamento gigante de limpeza do solo foi instalado no local. No total, dois milhões de toneladas de solo passaram pela máquina, que retirou os poluentes. Cerca de 95% do solo foi reutilizado na construção. Além dos benefícios quanto à questão financeira, já que o solo local foi reutilizado. Não é só o meio ambiente que ganha com isso.

O rio Lea também está sendo despoluído, já foi um dos mais sujos da história recente e agora tem sua água filtrada e devolvida ao rio.

Veja algumas ações sustentáveis das Olimpíadas de Londres 2012

A área de construção do Parque Olímpico foi em uma antiga zona industrial química e teve que ser totalmente descontaminada, desde a limpeza do solo, até o lençol de água potável no subsolo. O complexo tem 2,5 quilômetros quadrados com 4 mil árvores e 300 mil plantas aquáticas.

Arena para jogos de basquete e pólo aquático tem sua arquibancada, quadra e estrutura totalmente desmontáveis e posteriormente reciclados após o término das competições.

Os ônibus de dois andares foram adaptados para receberem pessoas com dificuldade de locomoção e gerar menos poluição. Movidos por uma mistura de eletricidade e diesel “verde”, que emite metade dos gases poluentes.

 Implantou um sistema de carrinhos elétricos, sem motorista, usados para transportar os passageiros entre o aeroporto e o estacionamento, ele tem uma pista própria e emite poucos poluentes.

 Lixeiras coletivas high-tech, com telas LCD, só para chamar a atenção das pessoas, que vão querer chegar mais perto dos coletores que são sensíveis ao toque e transmitem notícias em tempo real.

Para reduzir a poluição e o congestionamento, foi implantado um sistema de recompensas: quem deixar o carro na garagem e resolver ir de ônibus ou a pé, ganhara recompensas que poderão ser resgatados como descontos em lojas. Tudo é controlado pelo aplicativo para iPhone, que pontua e determina os deslocamentos alternativos para cada pessoa.

 Utilização de embalagens biodegradáveis.  Cerca de 40% de todo resíduo gerado virá da alimentação.

 O governo britânico apostou em uma solução química que atrai partículas de poeira fina do ar e as prende ao asfalto. Após ser capturada, a poeira é recolhida pelo tráfego ou lavada pela chuva. O que faz com que melhore a qualidade do ar em até 10%.

 Os primeiros modelos de táxi Fluence Z.E, o sedã da Renault totalmente movido a eletricidade, já circulam na capital londrina desde fevereiro. O veículo, chega até 160 quilômetros sem a emissão de um grama sequer de CO2. Além disso, o passageiro que quiser ir neste táxi não gastará nada além do preço de um táxi comum.

 Árvores solares – postes em formato de árvores equipados com células fotovoltaicas que transformam a luz do sol em eletricidade. Acendem automaticamente quando escurece.

Fonte: E.D/Estadão